Delegação no Equador é a maior que o país já mandou a um evento deste porte, com campeões mundiais e atletas brigando por medalhas em todas as categorias
Um time de peso para representar o levantamento de pesos do Brasil. O país inicia a sua participação no Campeonato Sul-Americano Adulto/Sub-20/Sub-17 nesta terça-feira (16) com uma delegação repleta de medalhistas e recordistas, inclusive mundiais. Ao todo, serão 19 pesistas competindo, a maior equipe da História da modalidade no Brasil.
Entre os atletas que competem até sábado (20), o Brasil carrega dois campeões mundiais, que lideram a equipe em Guayaquil, no Equador. Thiago Félix, que venceu o Mundial Adulto de 2024 na categoria até 55kg, vai buscar mais uma medalha dourada para sua coleção. Isanelly Cristina, campeã mundial sub-17 em abril, disputa duas categorias neste evento: sub-15 e sub-17. Os dois são justamente os que abrem a participação brasileira no Sul-Americano, nesta terça.
Ao fazer uma análise sobre as chances brasileiras, o técnico Alex Tozzi é bem sincero: todos estão na briga direta por medalhas em Guayaquil, em pelo menos um dos exercícios ou no total. E a expectativa é grande em relação ao desempenho dos meninos e meninas.
“A equipe é muito forte nas três faixas etárias. Muitos jovens atletas. A gente tem grandes expectativas de resultados, alguns para quebra de recordes, principalmente nacionais, nas suas categorias. No sub-20, com alguns atletas que acabaram de voltar dos Jogos Pan-Americanos Júnior. Eles têm grandes chances também de medalha, de serem campeões em suas categorias”, disse Alex, lembrando que o campeão mundial adulto Thiago Félix usará o Sul-Americano como preparação para a disputa do Mundial da Noruega, em outubro.
Porém, o técnico, que comandará a equipe ao lado de Jaqueline Ferreira e Diego Teixeira, lembra que alguns estarão debutando em competições internacionais: “É a primeira experiência internacional de muitos dos nossos atletas na Seleção. E mesmo sendo a primeira participação, já estão aqui na briga por boas posições no pódio, por boas marcas. Rola o nervosismo. Chegamos com antecedência, eles já puderam se mexer, ter essa atmosfera do treinamento e competição e controlar a ansiedade da estreia”.











