Veja as principais falas de Bia, Luisa, Laura e Ingrid, além da Zarazua após seus jogos nesta sexta-feira (12).
Beatriz Haddad Maia:
“Essa semana não foi só sobre a Bia, e sim sobre o tênis feminino brasileiro”
Perguntada sobre a pressão de jogar em casa e como foi a partida em si, Bia respondeu que se sentiu bem, que tinha jogado bem as duas rodadas anteriores, mas que hoje a adversária foi mais sólida e teve seus méritos, e lamentou não ter sido tão agressiva quanto gostaria. Bia disse que antes do US Open tinha falado que não tinha muita expectativa para o torneio porque vinha de algumas eliminações em estreias, mas que nesta semana estava num momento melhor, e que isso gera uma expectativa pessoal e do público.
Em relação a ida pra Seul onde ela defende o título do ano passado, ela disse que vai se reunir com a equipe para ver como isso será feito, já que é uma logística complicada. Bia também foi perguntada sobre os erros de arbitragem, e respondeu que é normal ter erros, que todos são humanos, que assim como ela erra um forehand, eles podem errar uma marcação. Ainda falou que os torneios em geral estão acabando com a arbitragem humana e isso tudo torna mais robótico e que é triste, pois muitos árbitros perdem os empregos por isso, mas que é o processo de evolução do esporte e da tecnologia.
Renata Zarazua:
“Foi uma das partidas mais difíceis para mim neste ano”
Zarazua elogiou falando que Bia é uma das grandes jogadoras do circuito e que foi uma partida muito difícil. Zarazua falou que espera que a torcida brasileira a apoie agora e que sabe que é sempre difícil quando elimina a estrela da casa, mas que ama o Brasil e tem muitos amigos no país. Salientou que o primeiro set foi muito bem jogado entre as duas e que por sorte caiu para ela.
Sobre o fato de estar ocorrendo um WTA 500 de Guadalajara na mesma semana que o SP Open e porque preferiu vir para cá, Zarazua brincou dizendo por “ser o Brasil”, mas depois falou que a escolha foi por questão de saúde e física pelo motivo de Guadalajara ter 1.566m de altitude, enquanto São Paulo tem 762m.
Luisa Stefani:
“Seria perfeito uma final com três brasileiras”
Luisa falou que está sendo uma semana e um torneio incrível, podendo ser vista por tantas pessoas que nunca a viram jogar. Luisa falou que é um sonho encher a quadra central para um jogo de duplas, não só no Brasil, como no circuito como um todo, e que mostra que o Brasil torce com muito amor e carinho. Sobre o quão brasileira a sua parceira húngara Timea Babos está, Luisa falou que tem introduzido a gastronomia aos poucos, até porque ela é muito saudável, mas disse que já fizeram ela comer pé de moleque, paçoquinha, bananinha, mas o que ela mais gostou até agora foi a canja de galinha porque na Hungria é muito comum sopa. Falou que o objetivo em caso de título é levar num bom restaurante de amigos para experimentar as comidas e comemorar.
Laura Pigossi e Ingrid Martins:
“Nós somos uma dupla 100% brasileira”
Laura e Ingrid deram o recado pra Luisa que vai ser um grande jogo (final), são muito amigas, mas que vão chamar muito a torcida, mas ressaltou que é incrível ter 3 brasileiras na final. Perguntadas pelo Surto Olímpico sobre o sentimento de chamar tanto a torcida com sereno, frio, chuva e um horário adiantado, elas responderam que foi algo fantástico jogar nessa atmosfera e que são memórias que vão ser lembradas pra sempre. Laura brincou dizendo que ela está acostumada a jogar com esse clima e de chamar a torcida, mas se surpreendeu com a Ingrid fazendo isso também, a carioca disse que estava com muito frio e que ia dar uma de Laura Pigossi para se esquentar com a torcida e que jogando com o público teriam mais chances de vencer.
