Duda Amorim e Ketleyn Quadros estão entre os novos embaixadores dos Jogos da Juventude

O time de Embaixadores dos Jogos da Juventude está quase completo. Depois de Luísa Baptista, para o triatlo, Rosângela Santos, para o atletismo, e Bruninho, para o vôlei, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) anuncia nomes para judô, handebol, basquete, wrestling, esgrima, vôlei de praia, tiro com arco e badminton. São eles Ketleyn Quadros, Duda Amorim, Janeth Arcain, Giullia Penalber, Guilherme Toldo, Agatha Rippel, Luccas Abreu e Fabiana Silva, respectivamente. Um dream team que vai estar perto dos mais de 4.500 atletas até 17 anos competirão na Capital Federal entre os dias 10 e 25 de setembro.

Campeã mundial em 2013 pela Seleção Brasileira, tricampeã dos Jogos Pan-americanos (Rio 2007, Guadalajara 2011 e Lima 2019) e melhora jogadora de handebol do mundo em 2014. Duda Amorim é seguramente a maior atleta brasileira de todos os tempos na modalidade. Disputou três Jogos Olímpicos: com carreira em grandes clubes da Europa, atualmente Duda é presidente do Conselho de Ética do COB, mas ainda se lembra de como é estar no lugar dos jovens que vão à Brasília.

“Eu comecei a jogar handebol com 11, 12 anos. Com 15 anos eu mudei com a minha irmã para São Paulo para jogar na Metodista, então já desde cedo eu já tinha essa aspiração e essa vontade de me tornar atleta profissional”, relembra.E o caminho, claro, foi cheio esperança, como deve ser para as meninas e meninos que vão competir nos Jogos da Juventude.

Nesse início a gente sonha muito, né? A gente não tem nem ideia de onde a gente vai chegar com a nossa carreira. Vai ser novamente uma inspiração para mim, acho que vai lembrar um pouquinho dos meus primeiros passos dentro do esporte”, conta.

Já a judoca Ketleyn Quadros vai voltar para casa. Brasiliense, ela foi a primeira mulher do país a ganhar uma medalha olímpica, um bronze em 2008. No ano passado, foi importante para o Brasil faturar o bronze por equipes em Paris 2024. “Receber o convite para ser embaixadora dos Jogos da Juventude na minha própria cidade é mais do que uma honra, é uma emoção profunda que toca a minha história desde as raízes”, vibra a atleta.

“Brasília me viu crescer, sonhar, cair e levantar. E agora, voltar para casa com esse papel tão simbólico me faz sentir abraçada pela minha trajetória. Quero que cada jovem que eu encontrar nos Jogos se sinta feliz, grato e orgulhoso de sua própria caminhada. Que aproveite cada instante proporcionado pelos Jogos e acredite, de verdade, que também pode conquistar o que sonha. Me sinto imensamente grata e feliz por poder inspirar e viver esse momento tão especial, em um lugar que sempre foi o meu porto seguro”, celebra.