É Bronze! Lara Lima conquista medalha em dia positivo para os brasileiros no Mundial de halterofilismo

Delegação brasileira garante a segunda medalha na competição. Outros dois atletas do país ficaram no top 10 no dia de hoje

A halterofilista Lara Lima exibe medalha de bronze durante pódio em Cairo | Foto: Alessandra Cabral / CPB
A halterofilista Lara Lima exibe medalha de bronze durante pódio em Cairo | Foto: Alessandra Cabral / CPB

A mineira Lara Lima conquistou a medalha de bronze na categoria até 41kg ao levantar 107kg nesta terça-feira, 14, no Mundial de halterofilismo em Cairo, no Egito. Foi a segunda vez seguida que a halterofilista terminou na terceira colocação na história da competição – a primeira foi em Dubai 2023, quando ergueu 98kg. O dia ainda contou com mais dois atletas do Brasil que terminaram suas participações entre os 10 melhores do mundo: a estreante Brenda Pepe de Souza, entre mulheres até 45kg, e o potiguar João França Júnior entre homens até 54kg.

Com a conquista, o Brasil chegou ao seu segundo pódio na competição, após a medalha de prata da paulista Mariana D’Andrea na categoria até 73kg (veja como foi).

Lara é a mais jovem atleta da delegação brasileira, com 22 anos e cinco meses, e já era medalhista mundial e paralímpica. Antes havia sido prata por equipes e também bronze no individual em Dubai 2023, além de outro bronze nos Jogos de Paris 2024. A halterofilista, que nasceu com mielomeningocele, ainda bicampeã mundial na categoria júnior também até 41kg em Tibilisi 2021 e Dubai 2023.

Desde a sua primeira tentativa, Lara Lima já figurou entre as melhores da disputa, ao conseguir validar 105kg. Depois, a competidora de Uberlândia (MG) ainda conseguiu confirmar 107kg antes de ter invalidado o seu levantamento de 109kg. Com isso, a brasileira acabou sendo superada pela equatoriana Kerly Lascano, com 110kg, que ficou com a prata. A medalhista de ouro da categoria foi a chinesa Zhe Cui, que levantou 117kg.

Outra brasileira envolvida na disputa de até 41kg, a piauiense Creúsa Angélica de Castro conseguiu 80kg como sua melhor marca em três tentativas e terminou na 11ª colocação. A atleta, que tem nanismo do tipo acondroplasia, caracterizado pelo encurtamento dos membros superiores e inferiores, estava entre os brasileiros estreantes em Mundiais nesta edição da competição.

O potiguar João França Júnior, por sua vez, terminou na 10ª colocação entre homens até 54kg. Sua melhor tentativa foi de 171kg. O vencedor da categoria foi o cazaque David Degtyarev, com 191kg.

Foi a quinta participação de João França Júnior em Mundiais de halterofilismo. Seu melhor resultado foi em Tibilisi 2021, quando terminou na sexta colocação, com 155kg, pela mesma categoria.

Já a paulista Brenda Pepe de Souza foi mais uma atleta do país a estrear em Mundiais e, logo na sua primeira participação, também conseguiu o top-10. Pela categoria até 45kg, ela validou suas três tentativas (90, 94kg e 98kg) e terminou no 10º lugar.

Foi a sua melhor marca pessoal, sendo três quilos a mais do seu recorde anterior, de 95kg, erguidos na conquista do ouro pela mesma faixa de peso corporal na Copa do Mundo de Santiago 2025, há dois meses.

Paulo César Guimarães

Paulo César Guimarães

Mineiro que tem no esporte sua grande paixão: já tentou judô, natação, vôlei, basquete, handebol, futebol e skate mas tá desconfiado que sua vocação seja contar histórias. Surtado desde 2022!
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