Mesa-tenista brasileira é a única não-asiática no top-18 da classificação mundial
O tênis de mesa brasileiro vive um momento de ascensão que desafia a tradicional hegemonia asiática na modalidade. Entre as gigantes asiáticas, Bruna Takahashi se destaca como a única atleta a ameaçar o domínio no ranking mundial. Em busca do topo, a brasileira reconhece o aprendizado que tira das adversárias e a força que vem de sua própria essência.
“Todos podem aprender muitas coisas diferentes com elas como a frieza, a técnica e a tática pra jogar também”, disse Bruna. Já a brasileira defende uma característica própria que ela acredita que falta nas adversárias “minha garra de jogo”.
Com 1475 pontos, a mesa-tenista alcançou a 18ª posição na última atualização do ranking, no dia 21 de outubro. Desde março de 2025 entre as 20 melhores do mundo, Bruna celebra a consistência de sua trajetória.
“É sempre muito mais difícil manter do que chegar nessa posição. Então, eu estou super feliz que estou conseguindo manter top 20 durante um tempo”, confessa a mesa-tenista.
A evolução técnica e mental tem sido o grande diferencial da atleta nesta temporada: “Eu estou muito feliz. Consegui melhorar bastante tecnicamente e mentalmente, isso me fez dar um grande passo nos meus jogos e na minha carreira”, afirma.
Ao lado de Hugo Calderano, Bruna Takahashi segue fazendo história. Em 14 de outubro, a dupla conquistou o título inédito do Pan-Americano de Tênis de Mesa, em Rock Hill (EUA). Com o resultado, a dupla alcançou a sexta posição no ranking mundial de duplas mistas, consolidando-se entre as principais forças da modalidade e também como os melhores não asiáticos da lista.
“Fico muito feliz com o nosso progresso e resultados. Melhoramos muito desde que começamos, e jogar mais campeonatos juntos ajuda muito. Mas um fator muito importante é que, quando cada um evolui individualmente, o jogo de dupla também fica mais ‘encorpado'”, analisa Bruna.
Esse desempenho reflete a melhor fase do tênis de mesa brasileiro, que segue crescendo e mostrando competitividade diante das maiores potências mundiais.











