27ª edição do Mundial acontece na Alemanha e Holanda; Brasil começa a sua campanha na quinta-feira (27)
O Mundial de Handebol Feminino, sediado em conjunto entre Alemanha e Holanda, começa nesta quarta-feira (26). A 27ª edição do torneio ocorre em um ano que marca um momento histórico para o handebol brasileiro, com um novo recorde na modalidade: 462 atletas foram beneficiados pelo programa Bolsa Atleta.
De acordo com a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), este número reflete o trabalho constante da CBHb, que tem se dedicado a promover a liga nacional e a consolidar a presença do Brasil no calendário da International Handball Federation (IHF).
A convocação do técnico Cristiano Rocha para o Mundial revela a importância do apoio governamental ao esporte. Das dezoito jogadoras convocadas, 95% já foram ou são beneficiadas pelo programa Bolsa Atleta. Isso significa que apenas uma das dezoito atletas nunca recebeu ou conta com o apoio do programa. Esse percentual elevado demonstra o impacto direto da iniciativa no crescimento do handebol brasileiro, gerando benefícios não apenas para as atletas, mas para toda a comunidade da modalidade.
“O programa Bolsa Atleta é um exemplo de iniciativa positiva que impulsiona o esporte brasileiro, tanto em âmbito nacional quanto internacional. Ao oferecer um apoio cada vez mais robusto, ele permite que os profissionais se dediquem integralmente ao esporte. Isso resulta no desenvolvimento de atletas de elite capazes de representar o Brasil em competições mundiais. É motivo de orgulho contribuir para o crescimento do número de apoiados e incentivar a aplicação deste programa em projetos positivos. Essa ação é fundamental para que modalidades como o Handebol, entre outras, alcancem patamares cada vez mais altos”, afirma Vanessa Pires, CEO e fundadora da Brada, plataforma que conecta investidores a projetos de impacto positivo.
Momento da seleção: mistura entre juventude e experiência
A Seleção Brasileira de Handebol Feminino se prepara para o Mundial com o objetivo de retornar ao pódio 15 anos após a conquista histórica do Campeonato Mundial, além de superar o nono lugar alcançado na edição de 2023.
A equipe combina juventude e experiência: das dezoito convocadas, doze jogadoras têm menos de trinta anos, sendo que cinco irão estrear no mundial. O grande destaque é o retorno de Alexandra Nascimento, eleita a melhor jogadora do mundo em 2012 e que ficou fora dos Jogos de Paris em 2024.
Desde o título mundial, o Brasil não conseguiu mais subir ao pódio da competição. A melhor performance posterior foi um sexto lugar em 2021. Na edição de 2023, mesmo contando com atletas experientes da geração campeã de dez anos antes, como a goleira Babi e a central Ana Paula, a Seleção chegou perto da vaga nas quartas de final, mas encerrou sua participação na nona posição.
A estreia da seleção será contra Cuba, nesta quinta-feira (27), pelo Grupo G, que tem ainda Suécia e República Tcheca.
Um panorama do Bolsa Atleta
Em 2025, o programa Bolsa Atleta alcançou um feito inédito, registrando o maior número de beneficiários desde sua criação: 9.207 atletas contemplados. Esse marco representa um aumento significativo de 27,2% em relação a 2022, quando 7.236 esportistas recebiam o benefício. Comparado a 2024, que teve 8.739 contemplados, o crescimento foi de 5,36%, consolidando 2025 como o ano de maior alcance do programa.
Ao somar os programas Bolsa Atleta e Bolsa Pódio, o apoio atinge um total de 9.673 atletas. Isso representa um aumento de 6,6% (598 atletas a mais) em comparação com os 9.075 esportistas apoiados em 2024.
Regys Silva
O surtado original. Criador do site em 2011 e louco pelas disputas da final olímpica do badminton até a final C do skiff simples do remo.Cearense e você pode me achar em Regys_Silva
