Competição começa nesta sexta-feira (14), em Adelaide, na Austrália
Com favoritismo no feminino e expectativa por quebra de jejum no masculino, o vôlei de praia brasileiro se prepara para disputa do Mundial de Volêi de Praia 2025, em Adelaide, na Austrália. A competição começa nesta sexta-feira (14) e contará com 96 duplas, 48 de cada categoria, representando 40 países ao total. Esta será a competição mais importante para a modalidade desde os Jogos Olímpicos de Paris e o Brasil, maior vencedor da história do torneio, terá a presença de sete duplas, quatro femininas e três masculinas, com destaque para as atuais campeãs olímpicas Duda e Ana Patrícia.
“O Brasil conta com uma longa tradição no vôlei de praia e estamos em um momento privilegiado após a conquista da medalha de ouro na categoria feminina nos Jogos Olímpicos de Paris, que não vinha há 28 anos. Muito graças ao papel dos clubes e do CBC, em parceria com a CBV, no desenvolvimento da modalidade, capacitando os atletas, disponibilizando estruturas e promovendo competições”, afirma Paulo Maciel, presidente do CBC.
Apesar do destaque e favoritismo, as campeãs olímpicas estão apenas na 9ª posição no ranking mundial da modalidade. Desde a conquista da medalha de ouro em Paris, Duda e Ana Patrícia conviveram com lesões que as afastaram da disputa de diversas competições, abrindo espaço para outras duas duplas brasileiras assumirem o topo do ranking.
Atualmente, Thamela e Victoria lideram a tabela global, seguidas por Carol Solberg e Rebecca na vice-liderança, todas estarão na disputa do Mundial e se candidatam como as favoritas ao título mundial da modalidade. Hegê e Vitória completam o Time Brasil.
No masculino, o Brasil vive jejum de oito anos na categoria. Campeões mundiais em 2017, Evandro e André estarão presentes, mas agora serão adversários e brigam pelo título da competição, Evandro se juntou a Arthur Lanci e forma a dupla brasileira mais bem colocada no ranking, ocupando a quarta posição, enquanto André atua com Renato e ocupa a 135ª posição, tendo disputado apenas três torneios em 2025. George e Saymon estão na 24ª posição e completam a delegação brasileira no Mundial.
11 dos 14 atletas recebem apoio do Programa Bolsa Atleta
Criado em 2005 e considerado o maior programa individual de patrocínio esportivo do mundo, o programa Bolsa Atleta já investiu mais de R$1,5 bilhão em mais de 37 mil atletas, aproximadamente 105 mil bolsas concedidas. Somente em 2025, o Governo Federal destinou um aporte recorde de R$176 milhões e alcançou a marca inédita de quase 10 mil beneficiados. A iniciativa apoia 11 dos 14 atletas que estarão no mundial.
“O Bolsa Atleta é uma iniciativa fundamental para o desenvolvimento do esporte no Brasil. Trata-se de um programa essencial para proporcionar melhores condições de desenvolvimento. A iniciativa permite que atletas deem continuidade às suas carreiras e abre espaço para o surgimento de novos talentos, o que contribui diretamente para o desempenho esportivo do país. Sendo possível concluir que o programa, aliado ao trabalho dos clubes, tem gerado resultados concretos para o esporte brasileiro”, afirma Vanessa Pires, CEO e fundadora da Brada, plataforma que conecta investidores a projetos de impacto positivo.











