Flavinha teve grande atuação no aparelho, mas ficou a dois décimos da medalha de bronze
Flávia Saraiva ficou próxima do pódio no mundial de ginástica artística em Jacarta, Indonésia. Neste sábado (25), a brasileira disputou a decisão da trave de equilíbrio e apesar de cravar a série, terminou na quarta colocação, a 0.266 do pódio.
Flavinha foi a primeira a se apresentar, e partindo com uma nota de dificuldade 5.700. E com uma boa ligação de movimentos, sem erros e uma boa saída, conseguiu a nota de execução de 8.200, a segunda melhor da final. Ela acabou sendo ultrapassada por Kaylia Nemour (ALG) e Aiko Sugahara (JPN), que tiveram notas de dificuldade maiores e no fim, a favorita Qingying Zhang, última a se apresentar, mostrou a que veio e com 15.166 (6.900 de dificuldade e 8.266 de execução) pulou a primeira colocação e tirou Flávia do pódio.
Esse foi o melhor resultado de Flávia Saraiva em mundiais na trave de equilíbrio, um aparelho conhecido por ser muito difícil, onde ela não cometeu um erro sequer. Ela foi quinta colocada no mesmo aparelho na Rio 2016 e tem uma medalha de bronze no solo, conquistada no mundial de 2023.
Outras finais
No solo feminino, Aiko Sugahara levou o título com 13.833. Ela foi a única a ganhar uma nota de execução acima de oito – 8.033 – o que a fez superar as britânicas Ruby Evans e Abigail Martin, prata e bronze, respectivamente.
No salto masculino, Carlos Yulo (PHI) e Artur Davtyan (ARM) travaramum duelo sensacional pelo título mundial, que ficou com o filipino por apenas 0.033. Nazar Chepurnyi (UKR) foi bronze. Nas barras paralelas Jingyuan Zan (CHN) beirou à perfeição e levou o título mundial com a maior nota do dia – 15.300. Tomoharu Tsunogai (JPN) e Daniel Marinov (AIN) completaram o pódio.
Na Barra fixa, Brody Malone (USA) superou Daiki Hashimoto (JPN) em seu melhor aparelho para ficar com o ouro. O japonês foi prata e Joe Fraser (GBR) ficou com a medalha de bronze
Próximo mundial
A temporada da ginástica artística se encerra com o mundial. 2026 o mundial terá a volta da competição por equipes e começam a definir as primeiras vagas olímpicas para Los Angeles 2028 e o Brasil deverá estar com força máxima no feminino para tentar conseguir logo a classificação.











