A ginasta celebrou o bom resultado no Mundial de ginástica artística, se provando para os críticos
Flávia Saraiva terminou o mundial de Ginástica Artística em Jacarta com o sentimento de satisfação pelo bom trabalho. Ela terminou em quarto lugar na trave de equilíbrio, com 13.900 e foi o melhor desempenho de Flávia na trave desde 2019, quando ficou em sexto lugar em Stuttgart, na Alemanha. Primeira a se apresentar na final, Flavinha encarou como um desafio pessoal, pra mostrar aos críticos que ela pode sim cometer uma final sem erros:
“Eu estou muito feliz por ter conseguido acertar a série. Queria muito tirar esse peso de que, em finais, a Flávia não acerta. Hoje fiquei orgulhosa do meu trabalho, de tudo o que fiz ao longo do ano”, afirmou.
Diferente da final olímpica em Paris, quando seis competidoras sofreram desequilíbrios ou quedas, a disputa em Jacarta teve altíssimo nível técnico: só duas ginastas acabaram tendo problemas com quedas:
“Esta final foi um pouco atípica. Poucas erraram, e isso é ótimo para a ginástica, mostra o quanto está competitiva. Fiquei muito contente de abrir a final e acertar a série logo de cara. É sempre um desafio ser a primeira, mas consegui fazer exatamente o que vinha treinando.” disse Flávia, que já projeta os próximos passos:
“Estou orgulhosa do meu desempenho e de todos as atletas que entregaram boas séries. Agora é descansar um pouquinho e voltar aos treinos, porque não tem segredo: ano que vem começa a corrida para os Jogos Olímpicos.”
Flávia conclui dizendo que o quarto lugar em seu aparelho preferido deu uma motivação extra para os próximos anos do ciclo de Los Angeles:
“Desde o Mundial de 2019 eu não chegava a uma final de trave. Este retorno me trouxe uma sensação maravilhosa. Amo competir na trave, é o meu melhor aparelho. Esta final me deu ainda mais vontade de continuar. Parece que já estou pronta para o próximo Mundial.”











