Se vencer, o Brasil terminará com sequência de 34 jogos de invencibilidade da atual campeã olímpica e da Liga das Nações
O reencontro entre Brasil e Itália está cada vez mais próximo. Neste sábado (6), às 9h30 (horário de Brasília), as seleções jogam pela semifinal do Mundial feminino de 2025, na Tailândia. A seleção brasileira tenta surpreender as italianas e acabar com a invencibilidade de 34 vitórias consecutivas.
– A gente sabe que não é fácil chegar em uma semifinal de Campeonato Mundial. Estou muito orgulhosa da equipe. [Contra a França], a gente mostrou resiliência e capacidade de sair de momentos difíceis, mantendo a cabeça no lugar – comentou a capitã Gabi Guimarães, que busca o primeiro título de expressão com a seleção brasileira.
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Quem vencer, aguardará o vencedor de Turquia e Japão, que jogam na outra semifinal. Os times perdedores também se encontram no domingo (7), na disputa da medalha de bronze.
– A gente tem um desafio dificílimo, mas acredito muito na capacidade da equipe e da nossa evolução. A gente precisa do saque funcionando bem, bloqueio e defesa, e nossos contra-ataques com muita confiança e agressividade. Na final da Liga das Nações, nosso bloqueio e defesa funcionaram muito bem, mas não aproveitamos as oportunidades no contra-ataque – disse Gabi.

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Naquela ocasião, o Brasil foi derrotado na final da VNL por 3 sets a 1, com parciais de 22-25, 25-18, 25-22 e 25-22. Naquela altura, a equipe comandada por José Roberto Guimarães vinha de uma campanha sólida, com apenas uma derrota – justamente para a Itália na fase classificatória – e havia superado Alemanha e Japão no mata-mata.
Brasil e Itália estão invictas em todo Mundial: as italianas perderam apenas um set na competição (contra a Bélgica, na primeira fase). Do outro lado, o Brasil tem três sets perdidos e uma partida decidida no tie-break (contra a França, também na primeira fase).
O único título que falta à seleção feminina é o Mundial de vôlei, com quatro vice-campeonatos conquistados na história: 1994, 2006, 2010 e 2022.
