Governo Trump proíbe atletas transgênero de obter vistos de “habilidade extraordinária” para competir nos Estados Unidos

Medida faz parte de medidas do governo Trump contra atletas transgênero

Foto: Kristyna Wentz-Graff / OPB
Foto: Kristyna Wentz-Graff / OPB

Departamento de Segurança Interna atualizará as políticas de visto para impedir que mulheres transgênero viajem aos Estados Unidos para participar de eventos esportivos femininos de elite.

O Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA emitiu na segunda-feira uma diretriz com o objetivo de impedir que atletas trans obtenham vistos de “habilidade extraordinária” para competir em esportes femininos, informou o site de notícias conservador The Daily Wire. A diretriz se baseia em uma ordem executiva emitida pelo presidente Donald Trump durante as primeiras semanas de seu segundo mandato, que pretendia impedir mulheres trans de competir em esportes femininos.

A diretriz não usa a palavra “transgênero” nem se refere a mulheres trans; em vez disso, refere-se a “atletas do sexo masculino” que buscam competir em esportes femininos.Matthew Tragesser, porta-voz do USCIS, afirmou em um comunicado que a agência está “fechando a brecha para atletas estrangeiros do sexo masculino cuja única chance de vencer esportes de elite é mudar sua identidade de gênero e usar suas vantagens biológicas contra as mulheres”.

“É uma questão de segurança, justiça, respeito e verdade que apenas atletas femininas recebam visto para vir aos EUA e participar de esportes femininos”, disse Tragesser no comunicado.

“O governo Trump está defendendo a maioria silenciosa que há muito tempo é vítima de políticas esquerdistas que desafiam o bom senso”.

A atualização da política se aplica a três categorias de visto para pessoas que possuem “habilidade extraordinária” em ciência, arte, educação, negócios ou atletismo. Também afeta as isenções de interesse nacional, que permitem que os candidatos solicitem por conta própria a isenção da certificação trabalhista para green cards se puderem comprovar que seu trabalho atende ao interesse nacional.

A orientação atualizada esclarece que o USCIS “considera o fato de um atleta masculino ter competido contra mulheres como um fator negativo” para determinar se ele está entre os melhores no esporte. A orientação acrescenta que não é do interesse nacional dos Estados Unidos isentar a exigência de certificação trabalhista para atletas mulheres trans “cujo objetivo seja competir em esportes femininos”.

O USCIS não respondeu a um pedido de comentário sobre quantas pessoas a nova política poderia afetar ou se há exemplos recentes de atletas femininas trans viajando para os Estados Unidos sob as categorias de visto afetadas.

Regys Silva

Regys Silva

O surtado original. Criador do site em 2011 e louco pelas disputas da final olímpica do badminton até a final C do skiff simples do remo.Cearense e você pode me achar em Regys_Silva
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