Hiltz disputou final olímpica em Paris 2024
A velocista Nikki Hiltz, que se assumiu como não binária em 2021, conquistou seu sexto título consecutivo nos 1500 metros rasos do Campeonato estadunidense de atletismo ma semana passada e criticou os planos da World Athletics de introduzir testes genéticos para todas as atletas que desejam competir na categoria feminina.
“O teste de sexo é uma ladeira escorregadia”, disse Hiltz neste fim de semana, após garantir sua vaga para o Campeonato Mundial de Tóquio em setembro, o primeiro evento em que os testes serão obrigatórios.
“Obviamente, vou fazer. Não vou, tipo, protestar nem nada. Só não gosto do precedente que isso abre.
Hiltz, que foi designada mulher ao nascer e se assumiu transgênero e não binária em 2021, expressou preocupação com as consequências que podem surgir. “Se este é o topo do esporte definindo essas regras, como isso afeta a NCAA ou os programas juvenis? O teste de sexo pode ser muito invasivo. É como um cotonete inofensivo na bochecha.” Talvez para diferentes organizações, não seja isso. E isso me assusta”, revelaram.
Hiltz acrescenta que a federação não está lidando com as questões mais relevantes. “O mais importante para mim é que não está resolvendo um problema que já existe. Então, para que serve esse tempo, energia e dinheiro? Não é um problema que enfrentamos. O que enfrentamos são treinadores abusivos. Alegações de doping. Por que não estamos investindo nosso tempo, energia e dinheiro nisso? É bastante decepcionante”, acrescentou.
