Inglesas confirmaram o favoritismo e derrotaram o Canadá por 33 a 13, assegurando uma sequência de 33 jogos sem perder.
Diante de mais de 80 mil pessoas, no lendário estádio de Twickenham lotado, a bola voou para Canadá e Inglaterra disputarem a final da Copa do Mundo Feminina de Rugby Union. As duas equipes chegaram à final após vitórias consistentes nas semifinais contra Nova Zelândia e França, que se enfrentaram mais cedo pelo terceiro lugar, com vitória da equipe oceânica.
Na primeira fase, as canadenses passaram em primeiro lugar no Grupo B, com 15 pontos, após derrotarem Fiji, Gales e Escócia. Nas quartas-de-final, elas deixaram para trás a Austrália, derrotando as Wallaroos, e as Black Ferns da Nova Zelândia na semifinal. Já as anfitriãs foram líderes do Grupo A, derrotando na estreia os EUA, a Samoa e a Austrália, nas rodadas seguintes. Nas quartas, Inglaterra despachou a Escócia com facilidade e na semi, foi a vez da França.
No tete-a-tete, são 33 vitórias inglesas, contra apenas 3 canadenses e 1 empate. As duas equipes chegaram a fazer a final da Copa do Mundo de 2014, na França, quando a Inglaterra fez 21 a 9 para conquistar seu segundo título mundial.
Esse ano, as inglesas chegaram com um retrospecto de 32 jogos sem perder e uma sequência de seis finais consecutivas – mas apenas a vitória contra o Canadá, em 2014, contra 5 derrotas para as Black Ferns, atuais campeãs, e 6 vezes vencedoras da competição. A última derrota das Red Roses, aliás, havia sido justamente contra essa mesma Nova Zelândia, na final da Copa do Mundo de 2021, na Oceania.
A vitória do Canadá sobre as neozelandesas, portanto, cacifou as canadenses para encararem as anfitriãs, favoritas, de cabeça erguida, não sendo, de maneira nenhuma, uma zebra, caso conquistassem o primeiro título.
A primeira posse do jogo foi justamente das canadenses, que logo anotaram seu primeiro try com Hogan-Rochester para Sophie de Goede desperdiçar a conversão, aos cinco minutos. A vantagem, porém, não durou muito. As donas da casa marcaram seu primeiro try dois minutos depois e viraram o placar ao converter mais dois pontos.
A partir daí, o volume de jogo inglês foi avassalador. As Red Roses marcaram outros três tries seguidos e converteram todos eles. As Maple Leafs só voltaram a marcar com um free kick, convertido por Sophie de Goede, aos 34 minutos, mas a essa altura o placar já estava em 21 a 8, com direito a try anulado para a Inglaterra. As equipes foram para o intervalo com 59% de posse de bola para o Canadá contra 41% para a Inglaterra, e 51% a 49% de posse territorial respectivamente.
O segundo tempo demorou a engrenar, com o primeiro try inglês apenas aos 10 minutos, mas com erro de conversão. Com uma jogadora a mais pela exclusão de Botterman, o Canadá chegou ao seu segundo try no jogo três minutos depois, mas sem converter os pontos extras.
Apesar de o jogo parecer definido com 13 pontos de desvantagem, uma jogadora a mais, 20 minutos para o fim do jogo e uma montanha para escalar, o Canadá era só pressão, e a Inglaterra, resistência. A pressão, porém, não foi convertida em pontos. Superando 10 minutos com uma jogadora a menos, a Inglaterra chegou ao quinto try e mais dois pontos de conversão, a dez minutos do final.
Finda a partida, a Inglaterra chegou a 33 jogos de invencibilidade, conquistando seu 3º título mundial ao aplicar um 33 a 13 em uma brava seleção canadense.
A próxima edição, em 2029, cruza a Linha do Equador para ser disputada na Austrália – assim como a próxima copa masculina -, com uma vaga direta garantida à América do Sul após a histórica participação da seleção brasileira na Inglaterra. As Yaras também estão confirmadas nas edições 2026 e 2028 da WXV Global Series, a liga mundial da categoria. Um importante passo na consolidação da modalidade no Brasil.
LEGACY. SECURED. 🤩
— Rugby World Cup (@rugbyworldcup) September 27, 2025
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