Um ano depois do top-10 olímpico e resultado histórico, Bárbara chega com grandes expectativas ao Mundial
Finalista olímpica, melhor resultado do Brasil na história dos Jogos Olímpicos e uma temporada ótima, com finais e top-10 em Copas do Mundo. Isso já seria o suficiente para que Bárbara Domingos chegasse com tudo para o Mundial de Ginástica Rítmica. Mas ela não chega só com os seus resultados, chega também sendo a inspiração de muitos fãs e pequenas ginastas.
Isso talvez a coloque em uma condição de chegar com uma forte expectativa sobre seu desempenho no torneio e ela conta que o objetivo é pegar a final geral – assim como nos Jogos de Paris 2024 – e final por aparelho.
“A gente tá em busca de finais individuais por aparelho, de finais gerais, que a gente sabe que é possível, é palpável, e a gente sabe o quanto a gente dedicou, treinou dia após dia pra estar aqui, sabe o quanto a gente também passou por várias coisas pra estar aqui, e eu tenho certeza que a gente vai conseguir mostrar o que a gente treinou e trazer o melhor resultado pro Brasil”.
Na preparação para o Mundial, Babi trocou sua série da fita, que começou o ano com “El Tango de Roxanne” e depois partiu para algo mais brasileiro, com uma música bem carioca, “Aquele Abraço”, de Gilberto Gil. Segundo ela, a razão da mudança foi valorizar a competição no próprio país e ter mais uma série bem brasileira junto das maças.
“A gente acabou que teve que fazer essa mudança por conta que era o Campeonato Mundial no país, a gente precisava de uma música mais brasileira, não que o ‘Roxanne’ não era uma música bonita, era, mas a gente sabe que o campeonato é no nosso país, então a gente tinha que ter mais alguma coisa brasileira, e eu acho que foi bem assertivo, a primeira competição que eu competi com ela foi em Milão, e deu tudo certo, a gente conseguiu uma final na fita, então acredito que é possível que também uma final (no Mundial).”
Assim como suas compatriotas, ela não esconde a felicidade em competir em casa e conta que já no treino de pódio, sentiu muta emoção.
“Sim (me arrepiei). A gente sabe o quanto a gente batalhou, teve que passar por muitas coisas pra estar aqui, então isso arrepia mesmo, a gente se emociona porque só a gente sabe atrás das cortinas o que a gente passou pra estar aqui, então realmente é a realização de um sonho”.
Sua treinadora, Mayara Ehlke, falou também que existe uma grande responsabilidade em ser a treinadora da ginasta que chega com uma final olímpica na bagagem e sendo a inspiração de muitos que vão assistir ao Mundial.
“É uma grande responsabilidade, né, porque como ela é uma ginasta finalista olímpica tem toda uma expectativa em relação às novas coreografias, a performance. Então realmente é uma responsabilidade, que ela consiga alcançar aí a expectativa do público e das ginastas mais novas que se inspiram. Ela com certeza vai ter uma torcida bem grande e é uma responsabilidade que a gente consiga agradar a todos”, disse a técnica.
