Jogadoras da Seleção Brasileira feminina criam bandeira em grafite para representar identidade da Amarelinha

Em uma tarde de arte, reflexão e união, jogadoras da Seleção Feminina participaram de dinâmica criativa com o artista urbano Juan de Melo Fajim para expressar, em cores e traços a força coletiva e os sonhos do futebol feminino

Foto: Lívia Villas Boas/CBF
Foto: Lívia Villas Boas/CBF

Com a preparação para a Copa América encerrada, as jogadoras da Seleção Brasileira Feminina tiveram na quarta-feira (9) uma tarde de arte, lazer e reflexão a respeito da identidade da Amarelinha. Em uma dinâmica artística criada pelo artista Juan de Melo Fajim, as atletas deixaram aflorar o potencial criativo usando a linguagem do grafite sobre telas e murais.

O resultado da atividade foram duas obras, sendo uma delas original, com a assinatura das jogadoras brasileiras. Isso porque a dinâmica trouxe duas superfícies para a pintura. Em uma delas o artista trouxe seu estilo, marcado por figurativismo e geometria, inspiradas pela natureza, música, espiritualidade e cultura brasileira, para que as jogadoras completassem.

A primeira com ideias de Juan, em que as atletas puderam finalizar a tela. Suas obras mesclam figurativismo e geometria, inspiradas pela natureza, música, espiritualidade e cultura brasileira. Desde 2013, participa de exposições e eventos, além de desenvolver projetos sociais e educativos, levando arte a comunidades e escolas públicas.

“Na bandeira representamos a união delas com as mãos entrelaçadas. O mapa do Brasil, com o Cruzeiro representando as meninas de várias partes do Brasil, a bola com as letras musicais representando o swing do nosso futebol, a magia, as danças nas comemorações. A Fênix representa aquelas que ressurgiram de lesões, os preconceitos que superaram. Retratamos uma casa com a estrela como a bagagem que cada uma delas carrega. A mão, a força cada uma e a união para vencer o campeonato”, explicou o artista, natural de Teresópolis, onde expõe e desenvolve projetos sociais.

A segunda bandeira foi criada inteiramente pelas atletas. Num clima descontraído, as jogadoras puderam expressar criatividade para dar vida à obra coletiva que representa a Seleção Brasileira feminina. Na bandeira, a paixão pelos gramados, a musicalidade e palavras representavam a identidade da Seleção. A taça da Copa América e uma estrela caracterizavam os próximos objetivos do Brasil.

A goleira Claudia conta que, apesar de ter sido um desafio mostrar habilidades fora das quatro linhas, a ideia de representar a Seleção nesta bandeira nasceu da reflexão de múltiplas vozes. Quando os sprays entraram em ação, traços feitos por muitas mãos resultaram em uma versão da bandeira do Brasil original e cheia de personalidade.

“A gente trouxe muito da nossa identidade aqui. Colocamos o campo, que é o nosso trabalho, as palavras que estão sempre nas nossas reuniões, que é o que a gente leva para dentro de campo. Música, que é uma identidade nossa também. Nosso objetivo principal agora, que é a Copa América. A estrelinha que a gente quer conquistar lá em 2027. Acho que isso aqui tem tudo a ver com o Brasil é a nossa identidade”, finalizou, orgulhosa com a obra de arte.

Regys Silva

Regys Silva

O surtado original. Criador do site em 2011 e louco pelas disputas da final olímpica do badminton até a final C do skiff simples do remo.Cearense e você pode me achar em Regys_Silva
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