Ana Cristina, Julia Kudiess e Rosamaria falam sobre a expectativa para a temporada de seleções
Liga das Nações: jogadoras acreditam no potencial do novo grupo para brigar por títulos

Após a medalha de bronze nos jogos olímpicos de Paris, a seleção feminina de vôlei começa nesta quarta (4) mais um ciclo olímpico, estreando contra a República Tcheca pela Liga das Nações 2025, às 17:30 no Maracanãzinho. E no último treino antes da partida no icônico ginásio, Ana Cristina, Julia Kudiess e Rosamaria falaram com exclusividade para o Surto Olímpico dos desafios da temporada de seleções, com uma seleção renovada em busca de títulos inéditos para o Brasil – o da Liga e do mundial, que acontece no fim de agosto.
“Tô muito feliz de começar a Liga das Nações mais uma vez aqui no Maracanãzinho. Eu acho que a gente é um time muito novo, e eu vejo que a gente tem evoluído nos treinos. Espero que a gente consiga se sair muito bem e chegar nas finais. Eu acho que a gente tem tudo para isso.” Contou a ponteira Ana Cristina.
Já a central Julia Kudiess destaca o potencial da nova equipe e seu batismo de fogo nesta quarta: “Será uma equipe completamente diferente, sem algumas líderes natas que estavam com a gente, mas é um time que tá com muita vontade de crescer, com muito potencial e todo mundo tem muita vontade de chegar longe.”
Rosamaria, uma das mais experientes deste grupo que inicia a Liga das Nações, falou da importância que é iniciar a competição em casa, para dar motivação e confiança para as jogadoras ao longo da VNL: “Expectativa muito boa, começar a jogar em casa, né? O que é bem especial para a gente e o início de um novo ciclo, tudo novo, acho que essas ótimas caras novas aí aparecendo junto com a gente que já tem um pouquinho de experiência, ficou uma uma mescla muito legal e o quanto a gente tá se dedicando para criar uma cara para esse grupo, para dar experiência, para as para as meninas que precisam de um pouco mais de experiência internacional também junto com a gente, fazer essa troca.”
Rosamaria falou também de outro importante fator para esse novo grupo, aumento da altura da jogadoras, que é uma tendência do voleibol mundial que o Brasil finalmente começa a seguir: “Eu acho que a gente tem uma nova geração muito alta e forte fisicamente, o que é muito interessante. Agora é trabalhar dentro de quadra, melhorar tecnicamente, taticamente, fisicamente, o que a gente puder, mas é uma geração bem interessante, eu acho que a gente pode conquistar grandes coisas nesse ciclo.”
E o foco para a Liga das Nações? Apesar das jogadoras falarem que a VNL vai ser importante para entrosar a equipe para o mundial, Julia Kudiess afirma que a equipe está bem focada para buscar um pódio e quem sabe, o título que é inédito – pois desde que a competição passou a usar o novo nome em 2018 – antes era o Grand Prix – o Brasil nunca mais venceu:
“Hoje o foco é na Liga das Nações, mas claro, pensando no Mundial. A Liga das Nações vai ser primordial para a gente chegar no mundial mais como equipe, mais ligadas. O nosso foco é sempre o pódio nas duas e principalmente primeiro lugar. E eu acho que isso tá na cabeça de todo mundo, e a gente sabe vai ser uma longa caminhada de altos e baixos. Espero que a gente tenha muitos altos, mas para a gente chegar bem também no mundial.”
Além da República Tcheca nesta quarta, a Seleção enfrenta no Maracanãzinho Estados Unidos, Itália e Alemanha nesta primeira semana na Liga das Nações. As partidas terão transmissão do Sportv 2.