Marina Dias é campeã na França, e Brasil encerra Copa do Mundo de escalada paralímpica com 1 ouro e 1 bronze

Etapa encerrou a temporada 2025

Foto: Jan Virt/IFSC
Foto: Jan Virt/IFSC

A Seleção Brasileira encerrou, neste fim de semana, a última etapa da temporada 2025 da Copa do Mundo de escalada paralímpica, disputada em Laval, no interior da França, com duas medalhas: um ouro, conquistado pela paulista Marina Dias, e um bronze, com o paranaense Eduardo Schaus.

Realizada entre os dias 24 e 26 de outubro, a competição marcou o encerramento do calendário internacional da modalidade neste ano.

Marina Dias da classe RP3 (atletas com limitações de alcance, força e potência), conquistou o título da etapa francesa e fechou a temporada com resultados expressivos: duas medalhas de bronze em etapas anteriores, Innsbruck (Áustria) e Salt Lake City (EUA), e o bicampeonato mundial alcançado em Seul, na Coreia do Sul, em setembro. Em Laval, a brasileira garantiu a classificação para a final em primeiro lugar e confirmou o ouro ao alcançar a agarra 51, superando a alemã Laura Nesciobelli, que ficou com a prata (45), e a britânica Charlotte Andrew, que completou o pódio com o bronze (+42, quando a atleta ultrapassa a agarra 42 e inicia o movimento para a próxima).

“Foi bem legal. Depois das duas medalhas de bronze (Áustria e EUA), fui para o Mundial e conseguimos identificar os pontos em que precisávamos melhorar. A partir daí, focamos bastante nisso e a preparação foi bem intensa”, explicou Marina. Ela completou: “Deu certo! Conseguimos o melhor resultado possível nas duas últimas competições. Foi bacana ver como todo o time brasileiro evoluiu ao longo do ano”.

Já o paranaense Eduardo Schaus, da classe AU2 (atletas com comprometimento nos membros superiores), avançou à final após empate técnico com o alemão Kevin Bartke e o norueguês Isak Ripman na fase classificatória. Na decisão, Eduardo garantiu a medalha de bronze, alcançando a agarra +40. O norueguês Isak ficou com a prata (+45), e o título ficou com Kevin.

Além dos medalhistas, a delegação brasileira contou com o curitibano Leonardo Vilha (AU3), que terminou em sexto lugar, e o brasiliense Luciano Frazão, da classe AL2 (atletas com limitações nos membros inferiores), que finalizou em 15º. Ambos não avançaram para as finais em suas respectivas classes.

Redação Surto Olímpico

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