Mundiais e cultura atlética: o crescimento do atletismo no Brasil

CBAt foi considerada uma das melhores federações da World Athletics

Foto: Arquivo Pessoal/Gabriel Alcantara
Foto: Arquivo Pessoal/Gabriel Alcantara

Durante o segundo dia da COB Expo, realizado nessa quinta-feira (25), a plenária “Rumo ao Mundial: 200 dias Para a Marcha Atlética Fazer História em Brasília”, trouxe grandes nomes do Atletismo e da Marcha Atlética.

Caio Bonfim, medalhista de ouro na marcha atlética 20km e prata nos 35km em Tóquio, Viviane Lyra, heptacampeã brasileira e medalhista pan-americana, Wlamir Motta Campos, presidente do Conselho de Administração da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), e Cesar Sbrighi, do Comitê Organizador Local do Mundial de Marcha Atlética de 2026, foram os integrantes dessa conversa.

O Brasil irá receber o Mundial de Marcha Atlética em 2026, na cidade de Brasília. A escolha é estratégica, por ter uma boa concentração de atletas da marcha que são do Distrito Federal. Será exibido em mais de 50 países, entre várias emissoras que virão para o Brasil, para cobrir todos os seis eventos incluídos neste Mundial inédito em solo brasileiro.

“A credibilidade da confederação, a capacidade de fazer gestões para levantar recursos, US$ 1,5 Milhão, para começar a fazer o evento. Conseguimos apresentar um grando projeto e convencer a World Athletics. Teremos um Mundial histórico, um evento fantástico que vai marcar o nosso país e a Marcha Atlética por muitos anos”, disse o presidente Wlamir Motta Campos.

Durante a COB Expo, o presidente também anunciou que está na candidatura para receber o Mundial de corrida de rua, em 2028. Com isso, o atletismo vem crescendo e se solidificando mais, trazendo grandes eventos internacionais para o Brasil e na América Latina, algo inpensável décadas atrás.

Caio contou da evolução de estrutura e apoio que possui da confederação. O processo foi evoluindo ao longo do tempo, quando o atleta da marcha atlética começou lá em 2011, com uma outra ideia de pensamento e de planejamento, e foi crescendo para poder continuar competindo frente a frente, porque, segundo ele, o Caio de 2015 não pode ter o mesmo planejamento para chegar em Tóquio, de não evoluir.

“Esse nível de excelência que temos chegado, acesso aos campos e as competições, porque antes, minha mãe não conseguia ir a um challenger e hoje já tem acesso de ir lá na Espanha, República Tcheca, tá entre os melhores do mundo, mostrar a nossa cara, ter novos desafios, isso tudo tem fomentado para que o atletismo cresca, acho que ainda vamos colher frutos nas novas gerações”.

Gabriel Alcantara

Gabriel Alcantara

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