Entre 22 de agosto e 7 de setembro, 32 seleções disputam o título mundial em solo tailandês. Brasil busca a conquista inédita, com transmissão no Sportv e VBTV
O calendário do vôlei internacional reserva um dos momentos mais aguardados da temporada: o Campeonato Mundial de Vôlei Feminino 2025. A competição será realizada de 22 de agosto a 7 de setembro, na Tailândia, reunindo as melhores seleções em busca da taça mais prestigiosa da modalidade. Para a seleção brasileira, é mais uma oportunidade de transformar a longa lista de medalhas em ouro inédito.
Fórmula de disputa
O torneio tem 32 equipes, divididas em oito grupos de quatro times na primeira fase. Cada seleção enfrenta as rivais da chave em jogo único, e as duas melhores avançam às oitavas de final. A partir daí, os confrontos passam a ser em eliminatória simples, até a decisão marcada para o dia 7 de setembro, em Bangkok.
As seleções eliminadas ainda na fase de grupos não deixam a competição sem posição definida: do 17º ao 32º lugar, a classificação será feita de acordo com um ranking combinado, que considera vitórias, pontos, saldo de sets e pontos, além da colocação final em cada chave.
Seleções participantes
A Tailândia, como país-sede, tem vaga assegurada, assim como a Sérvia, atual campeã. Entre os destaques, aparecem potências como Estados Unidos, Itália, Turquia, China, Japão, Polônia e República Dominicana. O torneio ainda terá estreias importantes, como a do Vietnã, além de presenças tradicionais da América do Sul: Brasil, Argentina e Colômbia.
Grupos do Mundial
- Grupo A: Tailândia, Suécia, Países Baixos e Egito
- Grupo B: Itália, Cuba, Bélgica e Eslováquia
- Grupo C: Brasil, Porto Rico, França e Grécia
- Grupo D: Estados Unidos, Tchéquia, Argentina e Eslovênia
- Grupo E: Turquia, Canadá, Bulgária e Espanha
- Grupo F: China, República Dominicana, Colômbia e México
- Grupo G: Polônia, Alemanha, Quênia e Vietnã
- Grupo H: Japão, Sérvia, Ucrânia e Camarões
Trajetória brasileira
O Brasil inicia sua caminhada no Grupo C, com jogos em Chiang Mai, sempre às 9h30 (horário de Brasília). A estreia será contra a Grécia, no dia 22 de agosto (sexta-feira). Dois dias depois, no domingo (24), a equipe encara a França. O último compromisso da primeira fase será diante de Porto Rico, no dia 26 de agosto (terça-feira).
Na história da competição, a seleção feminina soma quatro medalhas de prata e uma de bronze, sendo a mais recente em 2022, quando ficou com o vice após derrota para a Sérvia. A equipe comandada por José Roberto Guimarães busca, portanto, um título inédito. A maior campeã é a antiga União Soviética, com cinco conquistas.
Programação e onde assistir
No Brasil, os torcedores poderão acompanhar o torneio ao vivo pelo Sportv, na TV fechada, e pelo VBTV, streaming oficial da FIVB.
A primeira rodada, em 22 de agosto, já terá duelos de peso. Além da estreia do Brasil contra a Grécia, às 9h30, a atual campeã Sérvia mede forças com a Ucrânia, enquanto Estados Unidos x Eslovênia e Itália x Eslováquia completam a lista de jogos que prometem movimentar o dia. A anfitriã Tailândia também estreia contra o Egito.
Nos dias seguintes, a fase de grupos reserva confrontos equilibrados que podem influenciar diretamente na classificação. No domingo, 24, o Brasil encara a França, adversária que vem em crescimento no cenário internacional. No mesmo dia, os Estados Unidos enfrentam a Argentina, e Itália e Cuba reeditam uma rivalidade tradicional.
Outro destaque fica para o 27 de agosto, quando o Japão encara a Sérvia em duelo de duas das principais forças asiáticas e europeias. Ainda na mesma data, a Polônia enfrenta a Alemanha, clássico europeu que deve decidir posições no Grupo G.
A seleção brasileira fecha sua participação na primeira fase no dia 26 de agosto, contra Porto Rico, também às 9h30.
A partir do dia 29 de agosto, começam as oitavas de final, todas disputadas em Bangkok. A competição segue em formato eliminatório até a final em 7 de setembro (domingo), às 9h30 de Brasília, precedida pela disputa do bronze às 5h30.
O Mundial de Vôlei Feminino 2025 será não apenas a disputa pelo título mais importante da modalidade, mas também um termômetro do ciclo rumo aos Jogos de Los Angeles 2028, reunindo as principais potências do esporte. Para o Brasil, representa a chance de consolidar a nova geração ao lado de nomes experientes e, quem sabe, conquistar o ouro inédito após mais de seis décadas de história na competição.
