Nadadores do Brasil iniciam aclimatação e treino em Singapura para Mundial paralímpico

Mundial começará dia 21

Foto: Divulgação/CPB
Foto: Divulgação/CPB

A Seleção Brasileira de natação está em Singapura, onde desde a manhã da quinta-feira, 11, pelo horário local (noite de quarta-feira no Brasil) realiza treinamentos na piscina de aquecimento do OCBC Aquatic Centre, ginásio onde será realizado o Campeonato Mundial de 2025, de 21 a 27 de setembro.

Coordenador-técnico da natação no Comitê Paralímpico Brasileiro e ex-atleta da modalidade, Carlos Farrenberg explicou que o Brasil realiza os treinos em dois horários, das 8h às 10h e das 14h às 16h. O grupo, formado por 29 nadadores, foi dividido nos primeiros dias. Enquanto parte esteve na piscina logo na primeira manhã em Singapura os demais realizaram atividades fora da água com apoio da equipe de fisioterapia, com o objetivo de obter ativação muscular e prevenção de lesões.

Um dos desafios enfrentados pelo grupo é a diferença de fuso horário, com Singapura 11 horas à frente de Brasília. Segundo Carlos, os nadadores imediatamente passaram a seguir o horário local para refeições, evitam dormir durante o dia e buscam períodos de exposição ao sol, seguindo recomendações do departamento de Ciência do Esporte do CPB. “O grupo está bem orientado para termos todos a melhor adaptação possível”, afirmou.

“A sensação é de que a preparação está no caminho certo. O CPB trabalha muito nesta aclimatação, com profissionais voltados para dar todo o suporte necessário e as orientações do Augusto Barbosa [biomecânico] fazendo todo um plano. Além disso, temos apoio da fisioterapia e da a nutrição. A partir daí, vamos nos sentindo mais em casa a cada dia”, avaliou a pernambucana Carol Santiago, maior campeã paralímpica da história do Brasil.

“Foi uma viagem muito longa, que contando o translado até o aeroporto e as conexões levou 35 horas. Somada a mudança de clima, fuso horário, continente e comida, isso fez com que Algumas pessoas da delegação conhecessem pela primeira vez o ‘jet lag’ fadiga sentida ao alterar o ciclo de sono durante viagens longas]. Mas já estamos entrando na rotina normal, começando os preparativos da melhor forma possível para estarmos bem adaptados ao ambiente na hora da competição”, afirmou a fluminense Lídia Cruz, da classe S4 (comprometimento físico-motor), dona de três medalhas de bronze nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024.

O carioca Douglas Matera afirmou em seu terceiro dia em Singapura estar se aproximando de uma boa adaptação. “Já treinamos na piscina para acordar o corpo. No início, estranhei um pouco a comida, que é mais apimentada, mas já estou me sentindo melhor com ela. Agora vamos começar a entrar em treinos mais intensos”, contou o nadador, campeão mundial dos 100m borboleta para a classe S12 (baixa visão) em Manchester 2023.

Redação Surto Olímpico

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Desde 2011, vivendo os esportes olímpicos e paralímpicos com intensidade o ano inteiro. Estamos por trás de cada matéria, cobertura e bastidor que conecta atletas e torcedores com informação acessível, atualizada e verdadeira.
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