Norueguesas mantém a hegemonia na modalidade com mais um título mundial
A hegemonia norueguesa continua. Na decisão contra a Alemanha no mundial de Handebol feminino em Rotterdam (NED) neste domingo, uma batalha foi travada, mas com final feliz para as norueguesas que venceram por 23 a 20, se tornando pentacampeã mundial – as outras conquistas foram em 1999,2011,2015 e 2021. Já Alemanha ficou perto de quebrar um jejum de 32 anos sem mundial, mas teve que se contentar com o vice.
Uma coincidência é que Alemanha e Noruega foram as únicas seleções que venceram o Brasil no mundial. A seleção brasileira terminou na sexta colocação, igualando o resultado do mundial de 2021.
Pela Noruega, Thale Rushfeldt Deila foi decisiva na partida com cinco gols marcados e 83% de aproveitamento nos arremessos. Quem também marcou cinco gols pelas norueguesas foi Henny Reistad, com 56% de aproveitamento. A lendária goleira Katerine Lunde, de 45 anos e que disputou a última partida da carreira, fez incríveis 14 defesas e terminou o jogo com 41% de aproveitamento defensivo. Pela Alemanha, Emily Vogel, Alina Grijseels e Viola Leutcher fizeram quatro gols cada.
O Jogo
Equipes com grandes defesas, Alemanha e Noruega fizeram um grande duelo físico e tático. Mais travadas, as norueguesas viram as alemãs tomarem a frente e abrirem dois gols de vantagem na primeira metade do primeiro tempo – 6 a 4. A Noruega reagiu, empatou o jogo, com boa atuações das goleiras e das fortes defesas, o jogo foi para o primeiro tempo empatado em 11 a 11.
No segundo tempo, Deila e Reistad botaram a bola debaixo do braço e colocaram a Noruega três gols na frente – 15 a 12. Essa diferença acabou sendo crucial para definir a partida, com a Alemanha conseguindo parar o ataque norueguês por alguns minutos e empatar em 17 a 17, com boa atuação de Grijseels. mas nos 10 minutos finais, Deila e Reistad desequilibraram novamente, desta vez com o apoio de Larsen Aune, e a vantagem voltou a três pontos novamente, desta vez para garantir o penta para Noruega – 23 a 20.
Disputa do terceiro lugar
França e Países Baixos duelaram pelo bronze e em um confronto que foi decidido no tempo extra, melhor para a França, que venceu por 33 a 31. Sarah Bouktit foi decisiva para as francesas com 9 gols no jogo – três no tempo extra. Esse foi o terceiro pódio seguido da França em mundiais de handebol feminino, sendo vice em 2021 e campeã mundial em 2023. Já os Países Baixos, apesar de não subir ao pódio, conseguiu sua melhor colocação desde o título mundial conquistado em 2019
Marcos Antonio
Pai, Carioca, 40 anos, profissional de TI e cursando jornalismo. Um Fã de basquete e de todos os esportes olímpicos (e alguns não olímpicos também) que faz um trabalho de formiguinha para que todos eles tenham seu espaço. No Surto Olímpico desde 2012.
