O título que falta: Brasil disputa o Mundial de Vôlei feminino com tabu a quebrar

Em sua 18ª participação, seleção mira conquista inédita após quatro vice-campeonatos, incluindo o da última edição

O título que falta: Brasil disputa o Mundial de Vôlei feminino com tabu a quebrar
Elenco da seleção feminina após o vice-campeonato para a Itália na Liga das Nações de 2025 (Foto: reprodução/Volleyball World)

Bicampeã olímpica e recordista de títulos do extinto Grand Prix — competição substituída pela Liga das Nações — com 12 conquistas, a seleção brasileira feminina de vôlei estreia nesta sexta-feira (22) no Campeonato Mundial em busca de seu primeiro título.

A equipe comandada por José Roberto Guimarães está no grupo C ao lado de Grécia, França e Porto Rico, e disputa a primeira fase em Chiang Mai, na Tailândia. A capital Bangkok será a sede dos jogos da fase eliminatória.

Seleção chegou a quatro finais, uma delas em casa

Das 20 edições do Campeonato Mundial, a seleção feminina participou de 18, ficando fora apenas em 1952 e 1967. Esta é sua 14ª aparição consecutiva.

O Brasil chegou à final em quatro oportunidades, mas terminou como vice-campeão em todas.

Em 1994, a derrota veio em casa, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, diante da lendária seleção cubana de Mireya Luis, Regla Bell, Regla Torres, Magalys Carvajal e cia. Cuba se tornaria bicampeã em 1998 e dominaria a década de 1990, com três ouros olímpicos consecutivos (1992, 1996 e 2000).

Nos anos de 2006 e 2010, o algoz foi a Rússia, liderada por grandes jogadoras como Elena Godina (2006) e Nataliya Goncharova (2010), além da gigante Ekaterina Gamova, destaque das duas edições e carrasca brasileira no bicampeonato. Os dois reveses foram parcialmente vingados nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Londres 2012, quando o Brasil protagonizou uma virada épica sobre as russas por 3 sets a 2, com um emocionante 21 a 19 no tie-break.

Na edição mais recente, em 2022, as brasileiras caíram para a Sérvia de Tijana Boskovic, considerada uma das maiores jogadoras dos últimos dez anos.

Além dos quatro vices, a seleção conquistou o bronze em 2014 ao vencer a Itália na disputa pelo 3º lugar.

Classificações em todas as edições

1952: Não participou

1956: 11° lugar

1960: 5° lugar

1962: 8° lugar

1967: Não participou

1970: 13° lugar

1974: 15° lugar

1978: 7° lugar

1982: 8° lugar

1986: 5° lugar

1990: 7° lugar

1994: Vice-campeã

1998: 4° lugar

2002: 7° lugar

2006: Vice-campeã

2010: Vice-campeã

2014: 3° lugar

2018: 7° lugar

2022: Vice-campeã

Thiago Chaguri

Thiago Chaguri

Apaixonado pelas emoções, histórias e diversidades estratégicas que os esportes proporcionam. Cursa jornalismo. Teve passagem pelo veículo Torcedores e está no Surto Olímpico desde março de 2025.
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