Mesmo com um terceiro set abaixo do padrão, equipe paulista mantém protagonismo, supera o Brasília por 3 a 1 e assume a liderança da Superliga Feminina
A vitória do Osasco por 3 sets a 1 sobre o Brasília, na noite desta quinta-feira, não foi apenas mais um resultado positivo na tabela, mas uma confirmação de que o time paulista tem um plano claro de jogo e, até aqui, capacidade de executá-lo com autoridade. As parciais de 25/17, 25/16, 19/25 e 25/17 refletem um duelo que oscilou entre controle absoluto e um momento de instabilidade, rapidamente corrigido.
Desde o primeiro serviço, Osasco se impôs com agressividade ofensiva e ritmo elevado. A construção das jogadas fluiu, o time acelerou transições e rapidamente abriu vantagem consistente, obrigando o Brasília a buscar soluções para frear o volume adversário. A resposta, porém, demorou a vir: os dois primeiros sets foram marcados por superioridade técnica e tática das visitantes, especialmente na definição das bolas de ataque.
O terceiro set, no entanto, expôs um ponto sensível. Com o Brasília adotando saque mais agressivo e pressionando a linha de recepção, Osasco perdeu eficiência e viu o jogo sair do controle. A queda de rendimento ao lado da mudança de postura das mandantes abriu uma janela de domínio brasiliense, que chegou a construir larga vantagem antes de fechar a parcial. Foi o momento em que o confronto ganhou contornos mais competitivos e em que ficou claro o quanto a pressão no primeiro toque pode alterar a dinâmica das paulistas.
A reação, porém, não demorou. No quarto set, Osasco recuperou a estabilidade na recepção, retomou o ritmo e voltou a ditar o jogo. Com ataques novamente eficientes e poucas concessões defensivas, o time restabeleceu o padrão inicial e encerrou qualquer possibilidade de virada.
Na liderança provisória e com três pontos somados, o resultado reforça a ideia de que Osasco tem uma identidade ofensiva bem definida e confiança para retomar o controle quando pressionado. O Brasília, por sua vez, apresentou evolução no terceiro set e mostrou caminhos competitivos, especialmente quando conseguiu impor o saque e acelerar transições.
Na próxima rodada, o Brasília encara o Sancor Vôlei fora de casa, enquanto o Osasco recebe o São Batavo Mackenzie no José Liberatti, dois duelos que podem dizer ainda mais sobre o ritmo das equipes nesse início de Superliga.











