Sabrina e Victoria brilham no primeiro dia do Mundial e conquistam duas medalhas para o Brasil
O Brasil fez bonito no primeiro dia de Mundial de ciclismo de pista paralímpico, nesta quinta-feira (16), com título e recorde mundial de Sabrina Custódia na prova de contrarrelógio da classe WC2 e prata de Victória Barbosa no sprint da categoria WC1. O evento, realizado no Velódromo do Rio de Janeiro, legado dos Jogos de 2016, contou com mais brasileiros no top-6 e durará até o domingo (19).
Sabrina Custódia brilhou na prova de contrarrelógio WC2 e obteve o título mundial da prova com tempo de 1:20.020. A brasileira quebrou o recorde mundial, que já havia sido batido nesta quinta pela medalhista de prata Flurina Rigling, da Suíça, ao abaixar a marca da rival por 0.279s. Ano passado, no Mundial também realizado no Rio, Sabrina fechou a prova na segunda posição.
A ciclista Victoria Barbosa subiu ao pódio do Mundial de ciclismo paralímpico ao conquistar a prata na prova de sprint da classe WC1. Victoria repete a cor das duas medalhas que ganhou no Mundial de estrada paralímpico, em Ronse, na Bélgica, ainda neste ano. A brasileira foi superada pela campeã Tahlia Clayton-Goodie, da Austrália. A prova começou parelha entre as atletas, porém na volta decisiva a ciclista oceânica abriu vantagem e levou o ouro.
Ricardo Alafim de Freitas completou o contrarrelógio de 1000 m da classe MC5 na quarta posição com tempo de 1:07.215. O terceiro colocado Franz-Josef Alasser, da Áustria, fechou a prova em 1:07:125 e impediu Ricardo de ganhar a medalha no Mundial por 0.90s. Na mesma prova, Johnatan Mineiro foi 11º.
O Brasil ainda contou com a estreia de Jerusa Geber, atleta multicampeã no atletismo paralímpico, na prova mista de contrarrelógio de 750m do Tandem, bicicleta adaptada para atletas cegos, na sessão matinal.
Jerusa competiu junto a piloto Carolina Barbosa e a dupla masculina formada por Bruno Bonfim dos Santos e o piloto Endrigo da Rosa. A equipe brasileira fechou a prova na quinta colocação com tempo de 52.498s e não se classificou para a disputa de medalhas.
No contrarrelógio de 1000m da classe MC1, Augusto Dadalto concluiu a prova na sétima colocação. No scratch de 10 km MC2, Victor Luise foi nono e Roberto Franco fechou a competição no décimo lugar. No sprint da classe MC3, Eduardo Carvalho foi eliminado na semifinal com a sexta posição geral.
Luís Carlos Steffen obteve o 13º lugar na prova do contrarrelógio de 1000 m da classe MC4, ficando fora da final. Fechando as participações brasileiras sem pódios, Amanda Antunes foi sexta no scratch de 10 km da classe WC3.











