Piscina do Mundial de natação paralímpica impressiona brasileiros no primeiro treino

Mundial começa na segunda-feira

Foto: Francine Sirianni/ CPB
Foto: Francine Sirianni/ CPB

A Seleção Brasileira de natação paralímpica conheceu na quinta-feira, 18, a piscina do OCBC Aquatic Centre onde será realizado o Mundial de Singapura, de 21 a 27 de setembro.

Os nadadores realizaram seus primeiros treinos no local das 13h30 às 15h, no horário de Singapura (11 horas à frente do horário de Brasília). Durante o período, os nadadores dividiram raias com atletas de outros países presentes para a competição, como Noruega, Rússia, Polônia, México e Canadá. Enquanto isso, na borda da piscina, treinadores de diferentes nacionalidades davam instruções e informavam aos nadadores tempos obtidos em suas séries.

Para os brasileiros, que treinaram por uma semana na piscina de aquecimento do OCBC Aquatic Centre como parte da etapa de aclimatação no país asiático, a piscina oficial da competição é rápida e tem a temperatura ideal para permitir um bom rendimento na hora da competição. Além disso, estar na piscina em que as disputas acontecerão e ao lado de atletas de destaque de outros países ajuda a entrar no clima do evento.

“Eu estava bem preocupada porque, durante o período de aclimatação, minha performance vinha variando, pelo desafio de se acostumar com um fuso horário tão diferente. Mas foi só entrar nessa arena que senti uma renovação geral das forças. O modo competição que estava ligado ficou ainda mais ativo. Fiz um treino que deixou claro que vou competir bem. O clima da competição está muito bom, então acredito que teremos uma festa muito linda”, afirmou Carol Santiago, da classe S12 (baixa visão), brasileira mais vezes campeã paralímpica com seis medalhas de ouro em duas edições dos Jogos (Tóquio 2020 e Paris 2024).

“A piscina é maravilhosa, muito rápida. Deu uma sensação muito boa. Estou muito ansioso para todas as minhas provas, para dar o máximo de mim na água”, disse Samuel Oliveira, o Samuka, bicampeão mundial dos 50m borboleta da classe S5 (comprometimento físico-motor).

Os atletas comemoraram terem uma água com temperatura mais baixa do que os 30 graus Celsius e clima úmido experimentados em Singapura durante a tarde desta quinta.

“O clima aqui é muito abafado, pesado. Quando a gente cai na piscina dá um alívio, uma sensação boa de bem-estar. Acredito que também por isso estamos nadando muito bem”, completou Samuka.

A opinião é semelhante a de Ana Karolina Soares, medalhista de bronze no revezamento 4x100m livre para a classe S14 (deficiência intelectual) nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024: “A piscina é excelente. Na minha percepção, ela é tão rápida que nem parece ter 50 metros. Ela tem uma temperatura excelente. Fora da água está muito abafado, mas ela não está nem fria nem quente”.

Outro ponto destacado pela delegação brasileira é a presença de luz natural no ginásio. “O ambiente é fechado, mas o sol aparece. Isso dá uma energia toda diferente”, disse Beatriz Carneiro, da classe S14 (deficiência intelectual), bronze nos 100m peito e no revezamento 4x100m livre S14 nos Jogos de Paris 2024.

Redação Surto Olímpico

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Desde 2011, vivendo os esportes olímpicos e paralímpicos com intensidade o ano inteiro. Estamos por trás de cada matéria, cobertura e bastidor que conecta atletas e torcedores com informação acessível, atualizada e verdadeira.
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