PRATA DUPLA! Tayana e Gustavo quebram recordes e conquistam medalhas inéditas no Mundial de halterofilismo

Com melhor campanha da história em Mundiais de halterofilismo, delegação brasileira assegurou mais duas pratas no dia de hoje

Tayana Medeiros exibe medalha durante pódio no Mundial de Cairo | Foto: Alessandra Cabral / CPB
Tayana Medeiros exibe medalha durante pódio no Mundial de Cairo | Foto: Alessandra Cabral / CPB

Os cariocas Gustavo Amaral de Souza e Tayana Medeiros conquistaram seus primeiros pódios no individual em Mundiais de halterofilismo ao ganharem a medalha de prata pelas categorias acima de 107kg e até 86kg, respectivamente, nesta sexta-feira, 17, em Cairo, no Egito. As marcas de ambos brasileiros ainda valeram como o novo recorde das Américas em suas faixas de peso.

Com isso, o país ampliou sua melhor campanha na história da competição ao somar três pratas e dois bronzes, superando as duas medalhas (um ouro e um bronze) que havia obtido em Dubai 2023. Naquela ocasião, os brasileiros ainda ganharam uma prata por equipes femininas.

A competição se encerra neste sábado, 18, com as disputas por equipes masculina, feminina e mista.

Tayana, que foi a porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura da competição no Egito, fez sua quinta participação em Mundiais. Até então, tinha a medalha de prata por equipes femininas em Dubai 2023 como seu melhor resultado – no individual da sua categoria, havia encerrado por três vezes na oitava colocação. Tayana, que nasceu com uma doença chamada artrogripose, que comprometeu o movimento de suas pernas.

Tayana travou uma batalha quilo a quilo com a chinesa Feifei Zheng, atual recordista mundial da categoria, pela medalha de ouro. Logo na sua primeira tentativa, a brasileira bateu o recorde das Américas ao levantar 147kg e superar o seu próprio índice continental anterior, que era de 145kg, erguidos no ano passado na etapa da Copa do Mundo em Tbilisi.

Já no segundo round de levantamentos, a brasileira não conseguiu confirmar 152kg e viu a asiática erguer 153kg e assumir a ponta da disputa. Nas últimas tentativas, Tayana e Feifei Zheng não tiveram a validação dos seus 155kg e 156kg, respectivamente. Com isso, a chinesa ficou com o ouro. A nigeriana Blessing Ibeh completou o pódio, com 136kg.

Pela mesma categoria, a brasiliense Gabrielle Diniz, que competiu pela primeira em uma edição de Mundial, obteve 126kg como seu melhor levantamento e terminou na 12ª colocação. Já a baiana Valéria Alves dos Santos completou sua participação com 106kg.

Mais uma prata inédita!

O carioca Gustavo Amaral de Souza também subiu ao pódio pela primeira vez em um Mundial da modalidade com a conquista da segunda colocação, com 251kg.

Assim como Tayana, o halterofilista, que foi submetido à amputação na perna direita em decorrência de uma má-formação, já quebrou o novo recorde das Américas logo na sua primeira tentativa – levantou 241kg e superou os 236kg feitos há dois meses, na etapa de Santiago (CHI) da Copa do Mundo da modalidade.

Na segunda tentativa, ampliou a marca continental para 247kg para selar a participação com 251kg no derradeiro levantamento.

O vencedor da disputa foi o iraniano Ahmad Aminzadeh, que alcançou 260kg em suas três tentativas. O georgiano Akaki Jintcharadze, com 150kg, completou o pódio.

Paulo César Guimarães

Paulo César Guimarães

Mineiro que tem no esporte sua grande paixão: já tentou judô, natação, vôlei, basquete, handebol, futebol e skate mas tá desconfiado que sua vocação seja contar histórias. Surtado desde 2022!
Keep in touch with our news & offers

Inscreva-se em nossa Newsletter

Enjoy Unlimited Digital Access

Read trusted, award-winning journalism. Just $2 for 6 months.
Already a subscriber?
Compartilhe este post:

Comments

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *