Após 4 anos, torneios voltam para a Cidade Maravilhosa
A cidade do Rio de Janeiro conquistou nesta segunda (16), o direito de sediar os Pan-Americanos de ginástica artística e rítmica juvenil e adulto em 2026. O anúncio foi feito pela UPAG (União Pan-Americana de Ginástica) na assembleia geral ordinária da entidade realizada no Panamá.
Sede de ambos os torneios em 2021 e 2022, junto com o de trampolim o Rio de Janeiro teve sua proposta aceita por unanimidade. Com a conquista do direito de receber os campeonatos, a Cidade Maravilhosa emenda uma sequência de eventos de ginástica, tendo o Mundial de ginástica rítmica na cidade em agosto deste ano.
Mesmo faltando dois meses para o evento, o Mundial já é um sucesso, com os ingressos esgotados para os dias das finais, após dois lotes de venda. A Arena Carioca 1 estará lotada e teve procura de torcedores de todo o mundo. Diretor da CBG e Vice-Presidente da UPAG, Ricardo Resende exaltou o trabalho da confederação brasileira e ressaltou que a vinda dos eventos ajudam a massificar a modalidade.
“A boa notícia é que o Brasil saiu mais uma vez vitorioso. Nossas candidaturas foram aprovadas por unanimidade, e conquistamos o direito de sediar, em 2026, os Campeonatos Pan-Americanos Adulto e Juvenil de Ginástica Artística e de Ginástica Rítmica. Essa decisão reforça o reconhecimento internacional do trabalho que a CBG vem realizando e reafirma nosso compromisso com o desenvolvimento da ginástica em todas as categorias.
Não se trata apenas de promover eventos — trata-se de criar oportunidades para que nossos jovens atletas se desenvolvam, massificar a modalidade e fortalecer ainda mais a base da ginástica brasileira”, disse Ricardo.
Henrique Motta, presidente da CBG, falou sobre como esses eventos colocam o Brasil como referência na realização de grandes eventos. “Faz parte do planejamento estratégico da Confederação o objetivo de manter o Brasil como potência nas competições e como promotor de grandes eventos. Queremos que nosso esporte conquiste um espaço cada vez maior no coração das brasileiras e dos brasileiros. Para tanto, nada melhor do que trazer para cá competições importantes, de forma a criar condições para que nosso público se habitue a ver os grandes talentos do nosso continente e do planeta. Assim, a experiência que vamos vivenciar neste ano, com o Mundial de Ginástica Rítmica, terá continuidade com o Pan de Ginástica Artística e com o Pan de Ginástica Rítmica”.
Nathan Raileanu
Repórter e Editor do Surto Olímpico. Fanático por esportes desde criança. Surtado desde 2021
