Rio de Janeiro tem os atletas mais rápidos do Brasileiro Sub-18 de atletismo

Hakelly, de Macaé, conquistou o tricampeonato dos 100 metros, enquanto Pedro, de Duque de Caxias, sagrou-se campeão da prova pela primeira vez

Foto: Gustavo Alves/CBAt
Foto: Gustavo Alves/CBAt

Hakelly Maximiano da Silva e Pedro Nunes de Araújo, velocistas do Rio de Janeiro, voaram na pista do Centro Olímpico da Universidade Federal do Mato Grosso e são os atletas mais rápidos do Campeonato Brasileiro Interclubes Loterias Caixa Sub-18. Hakelly, de Macaé, e Pedro, de Duque de Caxias, venceram os 100 metros, prova que encerrou a segunda etapa da competição em Cuiabá (MT).

Hakelly (Associação Esportiva Cidadania e Dignidade-RJ) despediu-se da categoria com o tricampeonato da prova e recorde pessoal: 11.70 (0.2). Grazielly Jorgea Mathias dos Santos (GRES Estácio de Sá-RJ) conquistou a prata, com 12.09, e Fernanda Angeiras Ferreira (Pinheiros-SP) garantiu o bronze (12.13).

“Foi meu último Brasileiro Sub-18, uma competição muito importante para mim em um ano muito importante também. Foi um recomeço, porque estou voltando de lesão e fiquei uma semana doente, de cama”, disse a velocista de 16 anos – faz 17 em outubro –, orientada em Macaé pelo técnico Hiller Franco Entringer.

“Eu queria muito esse resultado, mas não esperava conseguir, por ter ficado doente. Dei a volta por cima”. Hakelly mira agora no Ibero-Americano Sub-18, no Paraguai, e o Pan-Americano Sub-20, na Colômbia – ambos serão realizados em julho.

Pedro Nunes de Araújo (Prefeitura Municipal de Duque de Caxias-RJ), que completou 16 anos em maio, celebrou seu primeiro título brasileiro individual. Estreante no Brasileiro Sub-18, venceu com o tempo de 10.72 (0.3). Emanuel Rodrigues de Sousa (Instituto Reciclando o Futuro-DF) levou a prata com 10.80. Henrique Costa de Carvalho (EC Praia Grande-SP) foi bronze, com 10.88.

“Eu não tinha a expectativa (de vencer), mas com toda força, suor e garra, consegui fazer essa prova maravilhosa. Agora, vou batalhar no Ibero para fazer o meu melhor novamente”, disse Pedro, que corre de óculos e é orientado pelo técnico Waldir Valentin.

O velocista campeão brasileiro começou no atletismo em 2023 – antes, jogava handebol. “O professor me chamou para fazer um teste, passei em tudo e ganhei todas as competições possíveis do Rio de Janeiro”. Ele também corre os 200 metros que, segundo a avaliação de seu treinador, é a sua melhor prova.

No arremesso do peso, Eduardo Franceschina Pereira também foi campeão com sua melhor marca: 17,59 metros. O catarinense de 16 anos representa o Clube de Atletismo Chapecó (CAC-SC) e tem como inspiração um conterrâneo: o campeão mundial Darlan Romani.

Do início do atletismo ao título nacional, Eduardo levou pouco menos de dois anos. Competiu pela primeira vez aos 14 anos por incentivo de uma professora para ir aos Jogos Escolares de Santa Catarina – professora Elisandra, da Escola Nelson Horostecki. “Fiz peso e dardo sem nunca ter treinado e fui da fase municipal até a estadual vencendo”.

Começou a treinar no ano passado (2024) com Samaroni Voos. “É muito gratificante conseguir uma marca que eu nunca tinha conseguido. Me espelho muito no Darlan, é uma inspiração de muitos atletas brasileiros.” 

Gabriel Benicios Tenorio Leite (FECAM/ASSERCAM-PR) conquistou a medalha de prata, com 17,18 m. Pyetro Henrico Roberto Souza (ADC São Bernardo-SP) garantiu o bronze, com a mesma marca.

Regys Silva

Regys Silva

O surtado original. Criador do site em 2011 e louco pelas disputas da final olímpica do badminton até a final C do skiff simples do remo. Cearense e você pode me achar em Regys_Silva
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