Vereadora Renata Falzoni entrega a Salva de Prata, uma das maiores honrarias oferecidas pelo legislativo da capital paulista, para a Fundação Cásper Líbero em sessão solene, com a presença de autoridades, corredores que fizeram história na prova e personalidades ligadas ao mundo da corrida
A 100ª Corrida Internacional de São Silvestre fecha o calendário do atletismo brasileiro no dia 31 de dezembro de 2025. A centenária edição mereceu a Salva de Prata, homenagem entregue em sessão solene da Câmara Municipal de São Paulo, na noite da última sexta-feira (12/12), por proposição da vereadora Renata Falzoni, à Fundação Cásper Líbero. A Salva de Prata é o símbolo de reconhecimento pela contribuição da Fundação à cultura esportiva e urbana de São Paulo.
A 100ª edição da São Silvestre reunirá 55 mil participantes, com largada e chegada na Avenida Paulista. O evento era disputado na virada do ano (ate 1988), mas atualmente a corrida é de manhã, num percurso de 15 km, pelas ruas e avenidas de São Paulo. Integra o calendário da World Athletics e tem Selo Ouro, Permit 40/2025 da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). Ambos, são símbolos de excelência da prova.
Claudio Castilho, diretor Executivo da CBAt representou a entidade no evento. Joel de Oliveira presidente da Federação Paulista de Atletismo (FPA), que também fez 100 anos observou que “essa prova representa tudo de melhor que o atletismo brasileiro produz”.
“É uma história de 101 anos – em 2020 parou pela pandemia – depois de ter passado por uma Guerra Mundial e uma Revolução Constitucionalista. Voltamos com a alegria que ela transmite, a oportunidade que oferece para atletas aspirantes, personagens marcantes, ou que podem chegar no topo do pódio”, comentou o jornalista Erick Castelhero, diretor Executivo da Fundação Cásper Líbero.
A São Silvestre tem forte apelo emocional e inclusão social, com atletas de elite, corredores amadores e o público. “Teve papel fundamental no desenvolvimento e massificação da corrida de rua no Brasil. Colaborou também para divulgar a cidade de São Paulo para o mundo”, destacou Erick Castelhero.
“É um evento que marca minha cidade internacionalmente. A São Silvestre é um esporte popular! Temos que incentivar a atividade física nas ruas, ocupando o espaço público. Essa será a 50ª edição em que as mulheres participam. Até que foi bastante antes, porque o ciclismo para as mulheres nos Jogos Olímpicos veio só nos anos 1980”, declarou Renata Falzoni.
O evento também homenageou pessoas que já correram a São Silvestre como José João da Silva, bicampeão da prova – em 1980 quebrou um jejum de 34 anos sem vitórias de brasileiros. E Emerson Iser Ben, vencedor da prova em 1997 e que vai correr a edição de 2025 ao lado do filho.











