Lauro de Souza Júnior, o Pinda, também falou da preparação especial para Isaquias Queiroz conquistar sua sexta medalha em Los Angeles-2028
Após o primeiro ano do ciclo olímpico de Los Angeles, Lauro de Souza Júnior, o Pinda, se vê em um problema ‘bom’. O treinador da Seleção brasileira de canoagem velocidade concedeu entrevista exclusiva para o Surto Olímpico e contou que ficou agradado com as atuações de Mateus Nunes Bastos e Gabriel Assunção neste ano e que eles promete dar uma boa dor de cabeça para a escolha das melhores combinações para os Jogos olímpicos de Los Angeles:
“Sim, é um problema bom, né? Hoje a gente tem um número grande de atletas promissores e a gente tem tempo, com esse ciclo de quatro anos para ir encaixando, encontrando quais são as melhores formações, os melhores atletas para representar a canoagem brasileira nos Jogos de 2028. Os jovens atletas, a gente já buscou nesse ano os melhores resultados para que eles comecem a entender e aparecer nesse cenário mundial. Com o Isaquias, que é um atleta consagrado, a gente tem que ter um equilíbrio, a gente sabe ele é um atleta que não precisa mais provar nada pra ninguém. Então a gente dá uma segurada, dá uma poupada nele para que ele chegue bem nos Jogos Olímpicos em 2028” Explicou Pinda após sua palestra no COB Expo.
Lauro ficou agradado com o primeiro ano da canoagem velocidade, mesmo sem Isaquias participando do mundial, e crê que Gabriel Assunção e Mateus Nunes Bastos vão brigar por medalhas nas próximas competições adultas: “A gente viu os atletas se destacando nos mundiais de todas as categorias. Sub-23, Júnior e no Mundial Adulto, também a gente conquistou a quarta colocação na prova do dupla olímpica. Isso nos mostra que a gente tem um um ciclo muito promissor com esses jovens atletas. Já entendemos que com eles, brigaremos por medalhas.”
Pinda também comentou sobre o novo sistema de qualificação olímpica ca canoagem velocidade, que passa a ser por ranking. Agora os atletas terão que participar em pelo menos cinco competições por ano para estarem bem ranqueados e classificar a canoa ou o caiaque para Los angeles-2028. Apesar do esforço maior que os canoístas terão, ele sabe que eles querem a tão sonhada medalha olímpica, vão ter que passar por esse obstáculo:
É, acaba atrapalhando um pouco, mas eu costumo dizer que assim, quem quer brigar por medalha na Olimpíada, é, não pode passar muito aperto no na qualificação, né? A gente tem que entender esse processo, é um processo novo, é uma novidade, mas se nós queremos as medalhas em em 2028, é, a gente tem que passar com mais certa tranquilidade nesse processo de qualificação.
Lauro também explicou o tratamento especial que Isaquias terá neste ciclo, sem forçá-lo demais após os últimos anos, onde ele chegou a ter uma pausa nos treinamentos para priorizar sua saúde mental. Ele também afirmou que a motivação dele está diferente, o que é muito bom:
“O ciclo passado foi um ciclo pesado para ele. Isaquias estava nessa dúvida, se seguia a carreira ou não, mas fomos para Paris, conseguimos sucesso, medalha de prata, e neste ciclo específico ele veio tá mais motivado e a gente tá cuidando, tendo uma atenção especial para que a gente tenha um ciclo mais calmo com ele e vamos aí pisando no acelerador ano após ano para ele chegar em 2028 bem.” explicou Pinda, que concluiu que o objetivo é sempre a medalha olímpica, e de preferência, que venha a sexta láurea de Isaquias:
“Eu trocaria todas as medalhas dos primeiros três anos de mundiais pela medalha na olimpíada. Então a gente trabalha estes quatro anos para os Jogos Olímpicos. Então o cuidado com o Isaquias é a gente chegar em 2028 com ele bem para estar brigando por mais uma medalha, pode ser a sexta medalha dele. ” concluiu











