Centro de Referência Paralímpico Bahia na Unijorge oferece diversas modalidades paradesportivas
De 21 a 28 de agosto, a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla chama atenção para a inclusão e o combate ao preconceito. Para pessoas com deficiência, o esporte desempenha um papel importante, ajudando a desenvolver habilidades, ampliar a participação social e fortalecer a autoestima.
Em Salvador, iniciativas como o Centro de Referência Paralímpico Bahia, parceria da Unijorge com o Comitê Paralímpico Brasileiro, incentivam a descoberta de talentos e o desenvolvimento de jovens de 7 a 17 anos em atividades gratuitas.
Inaugurado em 2022, o Centro de Referência Paralímpico Bahia atende mais de 100 alunos e oferece aulas nas modalidades badminton, tiro com arco, bocha, atletismo, goalball e tênis de mesa. Além das atividades esportivas, disponibiliza suporte com acompanhamento multidisciplinar dos cursos de Psicologia e de Educação Física. As aulas são realizadas no Centro Esportivo Unijorge, que conta com o Espaço Multifuncional de Atividades Físicas e a Quadra Poliesportiva.
De acordo com o supervisor do Centro, Wilson Brito Filho, as práticas esportivas, considerando suas dimensões sociais e profissionais capacitados, são importantes interfaces educacionais para a ampliação e desenvolvimento do repertório psico-cognitivo-motor, social e afetivo. “Através delas, é possível promover um processo de inclusão qualitativo e referenciado nas potencialidades e limites de cada sujeito”, afirma.
O impacto do esporte vai além dos alunos e beneficia também as famílias, como conta Clea Lucena, mãe de Samuel, de 13 anos, que está no CRPBA há um ano e pratica badminton. Em poucos meses, ela percebeu uma evolução significativa no filho, que a cada dia a surpreende. Em 2024, Samuel participou das Paralimpíadas Escolares em São Paulo, conquistando duas medalhas de bronze, e está na lista dos convocados para competir novamente este ano.
“Estamos muito felizes e agradeço a Deus e a toda a equipe do CRPBA, que acolhe crianças e adultos e abraça nossa família de uma forma geral”, diz a mãe.
Redação Surto Olímpico
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