O Brasil concluiu sua participação no Campeonato Pan-Americano de Ginástica Artística 2025 com três medalhas.
O Brasil concluiu sua participação no Campeonato Pan-Americano de Ginástica Artística 2025, realizado na Cidade do Panamá, com três medalhas e muita superação. Mesmo sem algumas de suas principais estrelas, a delegação brasileira garantiu resultados expressivos no torneio.
Diogo Soares brilha com prata nas paralelas e bronze no individual geral
O grande destaque brasileiro foi Diogo Soares, que conquistou dois pódios. Na decisão das barras paralelas, o ginasta garantiu a medalha de prata, somando 13.767 pontos, ficando apenas 0.033 atrás do campeão, o canadense Felix Dolci (13.800). O bronze ficou com Evgeny Siminiuc, também do Canadá, com 13.533.
Antes disso, Diogo já havia subido ao pódio no individual geral masculino, levando o bronze com uma atuação consistente. Ele somou 13.100 no solo, 13.100 no cavalo com alças, 12.750 nas argolas, 13.700 no salto, 13.450 nas barras paralelas e 12.700 na barra fixa. Mesmo com um erro no aparelho final, conseguiu se manter entre os melhores da competição.
Essa é a segunda vez que Diogo conquista o bronze no individual geral do Pan-Americano — repetindo o feito de 2021 no Rio de Janeiro. Além disso, ele foi vice-campeão nos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023.
O ouro na disputa ficou novamente com o canadense Felix Dolci, que ultrapassou os 80 pontos (80.150), seguido pelo americano Joshua Andrew Karnes, que somou 79.900.
Equipe feminina surpreende e conquista bronze por equipes
A equipe feminina do Brasil também garantiu seu espaço no pódio. Após uma fase classificatória difícil, em que terminou apenas na quinta posição, as ginastas deram a volta por cima e conquistaram a medalha de bronze na final por equipes, neste sábado (14).
O time, formado por Thais Fidelis, Júlia Coutinho, Rebeca Procópio, Gabriela Barbosa e Luiza Abel, somou 151.466 pontos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos (164.765 pontos) e do Canadá (151.633 pontos), que superou o Brasil na última rotação.
Sem contar com nomes como Rebeca Andrade, Flávia Saraiva e Jade Barbosa (grávida e afastada das competições), o grupo brasileiro apostou na renovação e mostrou força, especialmente na trave, onde obteve 39.300 pontos, a segunda melhor nota do aparelho na final, impulsionada pela excelente performance de Thais Fidelis (13.600).
Apesar do bom desempenho na trave, as brasileiras tiveram dificuldades no solo, somando apenas 36.267 pontos, e nas barras assimétricas, tradicional ponto fraco da equipe, totalizando 36.033 na última rotação. Mesmo assim, asseguraram um lugar no pódio.
Desempenho geral do Brasil no Pan 2025
O Brasil chegou a disputar seis das dez finais por aparelhos, mas não conseguiu ampliar sua coleção de medalhas. O melhor resultado fora do pódio foi de Rebeca Procópio, quarta colocada na trave com 12.767 pontos, ficando a 0.233 do bronze.
Uma ausência de última hora foi a de Thais Fidelis, que, após ajudar o time na final por equipes, foi poupada das finais no solo e na trave devido a questões físicas.
Ao todo, o país encerra sua participação no Pan-Americano de Ginástica Artística 2025 com três medalhas:
- 🥈 Prata nas barras paralelas com Diogo Soares
- 🥉 Bronze no individual geral masculino com Diogo Soares
- 🥉 Bronze na disputa feminina por equipes
Embora abaixo dos resultados de edições anteriores — como em 2023, quando foram conquistadas quatro medalhas na competição masculina —, a campanha brasileira demonstrou superação e revelou novos talentos, fundamentais para o ciclo rumo aos próximos desafios internacionais.