Nayan José Sales foi condenado pelo crime de homicídio com dolo eventual, ou seja, quando se assume o risco de matar
Terminou na última quarta (15) o julgamento do motociclista Nayan José Sales, que atropelou a triatleta Luisa Baptista em 202. Ele foi condenado a nove anos e quatro meses de prisão em regime inicial fechado pelo crime de homicídio com dolo eventual, ou seja, quando se assume o risco de matar.
Nayan foi levado a júri popular, que decidiu pela sua condenação, que entendeu que o réu “assumiu o risco de produzir o resultado de morte”. A condenação deverá ser cumprida imediatamente e ele será encaminhado para a penitenciária da região.
A triatleta Luisa Baptisa foi atropelada em dezembro de 2023 quando treinava em São Carlos (SP) visando a classificação para as olimpíadas de Paris. Luisa Foi atingida por Nayan, que não tinha CNH para motos, voltava de uma festa e fugiu sem prestar socorro.
Luisa Baptista ficou internada por quase 200 dias, sendo 60 dias em coma, com fraturas em quase todo lado direito de seu corpo, além de órgãos perfurados, com sério risco de morte. Quase dois anos depois do acidente, Luisa continua se recuperando e até o momento, não tem previsão de sua volta às competições.
em suas redes sociais, Luisa se pronunciou dizendo que seu caso teve um final feliz, mas que infelizmente outros ciclistas não tiveram a mesma sorte do que ela quando foram atropelados. E ela promete tentar brigar para que a punição para este tipo de atropelamento com dolo eventual tenha uma punição mais dura. Veja a declaração completa abaixo:











