Flávia Saraiva, Hugo Calderano e a dupla Duda e Ana Patrícia estão entre os brasileiros que despontaram no evento antes do sucesso olímpico
Falta exatamente um ano para a quarta edição dos Jogos Olímpicos da Juventude de Verão, que será realizada em Dakar, no Senegal. O continente africano se prepara para sediar um evento olímpico pela primeira vez, entre os dias 31 de outubro e 13 de novembro de 2026.
Desde 2010, os Jogos servem como uma valiosa experiência para atletas de 15 a 18 anos, revelando talentos e contribuindo para o desenvolvimento esportivo mundial, e o Brasil é um dos grandes exemplos disso. Os Jogos já revelaram e ajudaram a desenvolver grandes nomes do esporte como Flávia Saraiva, Hugo Calderano e a dupla Duda e Ana Patrícia.
Na primeira edição, em Singapura 2010, Thiago Braz conquistou a medalha de prata no salto com vara e despontou como um grande nome do atletismo brasileiro. O tempo confirmou o talento: ele se tornou campeão olímpico na Rio 2016 e bronze em Tóquio 2020.
Já em Nanquim 2014, muitos atletas anteciparam o show que viriam dar dez anos depois, em Paris 2024. “Flavinha” Saraiva foi o grande destaque da competição ao conquistar três pódios: ouro no solo, prata na trave e no individual geral da ginástica artística.
Nas areias, dez anos antes do ouro olímpico em Paris 2024, Duda e Ana Patrícia já eram campeãs no vôlei de praia.
Além deles, outros três nomes que brilhariam em modalidades individuais se destacaram em Singapura: Edival Marques, o Netinho, foi ouro no Taekwondo; Marcus Vinicius D’almeida, prata no tiro com arco recurvo 60m; e Hugo Calderano, atual número DOIS do mundo, conquistou a medalha de bronze no tênis de mesa.
Na última edição, Buenos Aires 2018, Keno Marley foi campeão no boxe (-75kg). O pugilista viria a ser prata nos Jogos Pan-Americanos, em Lima 2019 e Santiago 2023.
Além dele, Diogo Soares foi prata na barra fixa e bronze no individual geral e, Luiz Gabriel de Oliveira, o Bolinha, foi bronze no boxe (-52kg).
Inicialmente, os Jogos de Dakar estavam previstos para 2022, seguindo o ciclo olímpico de quatro em quatro anos. O adiamento foi feito para que o COI, os Comitês Olímpicos Nacionais e as Federações Internacionais planejassem melhor suas atividades, que foram fortemente afetadas pelo adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e os adiamentos subsequentes de grandes eventos esportivos internacionais em virtude das consequências operacionais e financeiras da crise global da saúde.











